Composição florística e estrutura da regeneração arbórea de florestas de várzea alta e várzea baixa na rds Mamirauá, Amazônia central
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12702 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774344Z6 |
Resumo: | As florestas de várzea da Amazônia são classificadas quanto ao nível e ao tempo de inundação a que estão sujeitas em floresta de várzea alta (VA) e de várzea baixa (VB). O presente estudo investigou composição e estrutura da comunidade arbórea regenerante e também sua distribuição ao longo dos gradientes de inundação e radiação solar em florestas de várzea alta e várzea baixa de estádios sucessionais tardios na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Amazônia Central. Para isso foram instaladas 20 parcelas em VB e 20 parcelas em VA, totalizando uma área de 0,147 ha em cada tipo florestal. Todos os indivíduos pertencentes a espécies arbóreas, maiores que 1 m de altura e com menos de 10 cm de DAP foram amostrados. Também foram registrados em cada unidade amostral dados referentes à radiação fotossintética ativa relativa (rPAR) local e também foi estimada a média anual de inundação a qual a parcela está sujeita. Foram amostrados 1054 indivíduos pertencentes a 90 espécies na várzea alta, e 432 indivíduos de 51 espécies na várzea baixa. Houve uma separação nítida quanto à composição florística das parcelas de VA em relação às parcelas de VB. Maior diversidade florística foi observada em VA e está provavelmente relacionada à menor influência da inundação neste ambiente, sendo menos limitante ao estabelecimento e desenvolvimento das espécies em relação à VB. O número de indivíduos e de espécies em VB responderam de forma positiva à maior intensidade de luz, fato não observado em VA. Foi observado também que muitas das espécies regenerantes registradas não foram amostradas no inventário florístico com espécies adultas no mesmo local, fato que pode estar relacionado à alta taxa de mortalidade entre as plantas jovens no local estudado. O padrão agregado de distribuição espacial prevaleceu, porém o número elevado de espécies que apresentou padrão aleatório em relação aos estudos realizados em florestas de terra-firme pode estar ligado ao tipo de dispersão típica de ecossistemas alagáveis: a hidrocoria. Entre as espécies de interesse madeireiro, a abundância de indivíduos foi baixa, possivelmente porque estas espécies ocorrem naturalmente em baixa densidade. Também é possível que suas populações tenham sido diminuídas durante o período de extração madeireira anterior à implantação da Reserva. |