Lagoa da Pata revisitada: maior sazonalidade como causa do reagrupamento da comunidade vegetal durante o último período glacial na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: D'Apolito Júnior, Carlos
Orientador(a): Absy, Maria Lúcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Botânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12738
Resumo: Pólen em sedimentos da Lagoa da Pata, noroeste da Amazônia, foi estudado com o intuito de cobrir o último ciclo glacial. Embora uma floresta tropical alta pareça ter remanescido intocada durante os últimos ~120,000 anos, a re-análise e reinterpretação de dados sugerem que a vegetação não análoga da idade do gelo na Amazônia foi mais sazonal, assemelhando-se às florestas tropicas sazonalmente secas. O resfriamento teve papel importante em permitir a expansão local de elementos montanos, que é o ponto chave para estabelecer uma vegetação sem análogos modernos. A interpretação paleoambiental estritamente local não pode ser extendida a uma região mais ampla da planície, pois, como presentemente, chuvas orográficas fizeram com que o morro onde o lago está localizado permanecesse mais úmido e menos suscetível a seca, ao contrário das florestas na planície da alta bacia do rio Negro. Seco e moderadamente mais frio é o mais provável cenário climático para a região durante picos do último glacial.