Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Juliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.ifrs.edu.br/xmlui/handle/123456789/108
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Resumo: |
A criatividade é uma das habilidades fundamentais na sociedade atual, e é papel da escola auxiliar os alunos a desenvolver sua capacidade de pensar de forma criativa na resolução de problemas reais, uma vez que não sabemos quais serão os novos problemas que teremos no futuro. A experiência direta na solução de problemas, aliada à intuição e prática de tentativa e erro, na construção de objetos, deu origem ao movimento maker. Esse movimento visa estimular a inteligência colaborativa, a criatividade e o caráter prático do uso das tecnologias. É um movimento informal, que preza pela geração de conhecimento por pares, e por compartilhamento, sendo motivado pela diversão e autorrealização. É uma proposta de prática diferenciada, capaz de instigar a criatividade e a pesquisa, gerando um conhecimento mais crítico e contextualizado. Este trabalho tem como objetivo verificar como o movimento maker pode contribuir na realização de atividades baseadas em creative learning no ensino de ciências e tecnologias no ensino fundamental – séries finais. Define um processo, um roteiro de práticas pedagógicas e comportamentos que possam auxiliar na organização de atividades que envolvam o uso de espaços makers como ambientes pedagógicos, auxiliando no desenvolvimento de atividades baseadas em creative learning. Para se chegar a esse objetivo foram realizados dois estudos de caso envolvendo conteúdos como a produção de energia e a anatomia comparada, onde alunos das séries finais do ensino fundamental visitaram o PoaLab, e nesse laboratório de fabricação digital tiveram acesso a vários equipamentos, onde puderam manipular e construir objetos que facilitassem o ensino de ciências. Os espaços maker oferecem uma oportunidade para que os alunos desenvolvam suas habilidades em diversas áreas da ciência como: física, matemática, robótica e engenharia. Pesquisas vêm desenvolvendo novas tecnologias, atividades e estratégias para envolver os jovens em experiências criativas de aprendizado, e assim formar pensadores criativos. A abordagem é baseada em quatro elementos principais, que são chamados de quatro P's da Aprendizagem Criativa - Projects, Passion, Peers and Play (projetos, paixão, pares e explorar). O movimento maker combina tecnologia, conhecimento e computação na realização de projetos específicos e leva a um aprendizado prático, onde o estudante é atuante no processo de construção do seu conhecimento, aprendendo conteúdos de maneira lúdica e pautada no uso de tecnologia. Quando as tecnologias digitais são adequadamente projetadas e suportadas, como a atividade proposta neste trabalho, é possível que os alunos, de todas as idades, possam continuar a aprender no estilo de jardim de infância, levando em conta aspectos como a curiosidade, a solução de problemas, a experimentação e a colaboração, promovendo assim uma aprendizagem baseada na criatividade. Lembrando que as tecnologias digitais, com os computadores, apenas ampliam as possibilidades de atuação de alunos e professores, mas são incapazes de substituí-los em suas tarefas básicas e essenciais, sendo apenas uma ferramenta a disposição da escola. |