Recomendações para um sistema de sinalização tátil a partir de abordagens ergonômicas e da percepção do deficiente visual para o campus Parnamirim do IFRN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Assis, Michelle lattes
Orientador(a): Lima, Verônica lattes
Banca de defesa: Lima, Veronica lattes, Rosa, José lattes, Bessa, Olavo lattes, Trícia, Ramalho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Outro
Mestrado profissional em design
Departamento: Parnamirim
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/751
Resumo: Este estudo apresenta recomendações para um sistema de sinalização tátil e gráfico, visando proporcionar uma maior orientabilidade e mobilidade para deficientes visuais (cegos e baixa visão) no ambiente escolar do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Parnamirim. Durante a sua realização, foi necessário focar no deficiente visual e abordar conceitos como orientação e acessibilidade no ambiente construído. Para possibilitar a compreensão de fenômenos sociais complexos e preservar as características significativas dos eventos, esta pesquisa realizou um estudo de caso único na qual foram utilizados elementos da Avaliação Pós-Ocupação, com o intuito de permitir não apenas a análise técnica, mas também a percepção do usuário do espaço enquanto em uso. A ferramenta adotada para coletar as opiniões e considerações do usuário foi a técnica dos Passeios Acompanhados. As informações coletadas e analisadas demonstraram que, embora o Campus Parnamirim do IFRN tenha realizado algumas intervenções, com relação à acessibilidade espacial de seus frequentadores, elas ainda são insuficientes para torná-lo um ambiente que forneça segurança e autonomia não apenas aos deficientes visuais, mas para todos os demais frequentadores do espaço. Este estudo sugere que isso aconteceu porque as intervenções realizadas pelo setor de engenharia do Campus tiveram como base a norma técnica brasileira de acessibilidade, NBR 9050, e esta, por sua vez, não disponibiliza informações suficientes para atender a todos as especificidades da variedade das deficiências, sendo muito adequada ao deficiente físico ou a pessoa com mobilidade reduzida mas, não ao deficiente visual, por exemplo.