Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, David dos Santos
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Orientador(a): |
Silva, Hernande Pereira da
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Sofia Suely Ferreira Brandão
,
Schuler, Carlos Alberto Borba
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Campus Recife
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/85
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Resumo: |
Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas protegidas nos termos do Código Florestal cuja função ambiental é de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Mesmo sendo protegidas legalmente, é sabido que estas áreas têm sido ocupadas em todo país, principalmente nas manchas urbanas de municípios como resultado do processo de urbanização acelerado e desordenado. Deste processo decorrem diversos impactos ambientais que implicam em prejuízos diretos à saúde e vida humana. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi o de caracterizar as APP às margens do Rio Tapacurá, no centro urbano do município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, com vistas a levantar dados que subsidiem a tomada de decisão por parte do poder público local no que diz respeito à restrição de ocupações irregulares, aprimoramento de sistemas de saneamento e recuperação das áreas degradadas. Para isso, foram utilizados produtos do sensoriamento remoto e foi realizado um trabalho em campo, que possibilitou a atualização das informações para o trecho estudado. As informações foram inseridas em um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Mediante enquadramento legal de APP no Código Florestal, calculou-se, no trecho estudado, uma área total de 729.500 m², sendo 361.900 m² para a margem direita e 367.600 m² para a margem esquerda. A área total dos fragmentos de mata ciliar foi de 115.267,85 m² enquanto que a área antropicamente ocupada foi de 79.305,15 m². Os principais resultados foram pontos críticos de degradação nas APP do Rio Tapacurá, como a deposição de diversos resíduos sólidos nas margens, o despejo de efluentes domésticos no curso de água, o aterro das margens com resíduo de construção civil e o assoreamento da calha do rio. As técnicas utilizadas neste trabalho foram adequadas, permitindo alcançar o objetivo proposto. O SIG gerado neste trabalho será disponibilizado ao poder público local visando a gestão ambiental municipal pelos órgãos competentes. |