Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ana Cláudia da Silva
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Orientador(a): |
Rodrigues, Sofia Suely Ferreira Brandão
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Banca de defesa: |
Ferreira, Aida Araújo
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Carvalho, Vania Soares de
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Amorim , Liliane Barbosa
,
Nunes, Vania do Nascimento
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado Profissional em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Recife
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/1264
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Resumo: |
A circulação de arbovírus e as consequentes infecções por DENV, ZIKV e CHIKV ainda é uma realidade presente em nosso país. Com a pandemia da COVID-19 é necessário enfatizar ainda mais a necessidade dos cuidados com as arboviroses. Desta forma, este presente estudo teve o objetivo de reunir dados referentes ao monitoramento de Aedes aegypti pelo método de armadilhas de oviposição, com o objetivo de comparar com o método LIRAa e analisar os dois métodos frente às particularidades da pandemia da COVID-19 e o impacto da pandemia no monitoramento do vetor. A metodologia consistiu na aplicação do método de ovitrampas em um bairro na cidade de Toritama-PE e no comparativo com os dados pelo LIRAa da cidade, analisando dados da infestação e climatológicos, como também as especificidades geradas na pandemia da COVID-19. Foi realizada uma entrevista semi- estruturada com o gestor do setor de vigilância epidemiológica e ambiental do município. Para tanto, o projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, sendo aprovado com parecer no 5.897.154. Para obter informações sobre as condições ambientais do local e as ações dos agentes de endemias, foram realizadas observações estruturadas ou semiestruturadas. Os dados meteorológicos foram colhidos no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e na Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC). Para o monitoramento das ovitrampas, as palhetas foram recolhidas para contagem dos ovos, em um microscópio estereoscópico. Após a quantificação dos ovos, foram calculados o Índice de Positividade de Ovitrampa (IPO) e o Índice de Densidade de Ovo (IDO). Foi realizada a análise de variância (ANOVA) para comparar o nível de infestação nos quarteirões do bairro em que as ovitrampas foram instaladas. Já o IPO e o IDO foram testados através da correlação de Pearson.. Como principais resultados obtidos na pesquisa, foram verificados o descarte inadequado de lixo e as subnotificações de arboviroses. Em relação aos dados meteorológicos, a região é considerada quente na maior parte do ano, com um clima propício para a proliferação e sobrevivência do vetor Aedes, onde é possível verificar que nos meses de maior pluviosidade, obteve-se o maior número de ovos, sendo este comportamento estatisticamente comprovado pelo e teste de Mann-Whitney (u=33 e p= 0,014851). A partir dos resultados do IPO e do IDO, foi possível verificar que o IPO se apresentou bastante elevado durante todo o período de estudo, sendo o maior índice 100% e o menor 88,88%. Em relação ao IDO, também foi possível verificar um número considerado alto, tendo em vista que o menor valor observado foi de 129,09 e o maior de 519,18. Tendo em vista os resultados obtidos neste estudo podemos destacar a sensibilidade trazida pelo método de ovitrampas e reforça a importância da utilização dele, principalmente em situações de epidemias, pandemias, ou qualquer situação de importância de saúde pública. Este estudo teve como resultado a elaboração de um plano participativo de contingência para arboviroses, onde foi realizado um levantamento de ações que visem o melhor monitoramento do vetor e estratégias que possam ser adotadas no enfrentamento das arboviroses durante o período pandêmico da COVID-19, assim como em outras situações peculiares e semelhantes a da pandemia da COVID-19. |