Padronização e implementação do uso de armadilhas de oviposição nas ações de monitoramento do mosquito Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) no município de Natal, RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Fellipe Albano Melo do
Orientador(a): Gama, Renata Antonaci
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24059
Resumo: A ovitrampa, ou armadilha de oviposição, é uma das ferramentas preconizadas pelo Ministério da Saúde como complemento aos métodos de vigilância do Aedes aegypti. Essa armadilha visa à coleta de ovos de A. aegypti E sua eficiência pode ser potencializada pelo acréscimo de infusões orgânicas. O objetivo do presente estudo foi de padronizar a aplicação dessa metodologia de monitoramento para o município de Natal-RN nas ações de monitoramento do A. aegypti. Para isso foram realizados testes de padronização do raio de instalação das ovitrampas, onde foram testados os raios de 150 e 300 metros em dois bairros de Natal (Tirol e Quintas). Também foram realizados testes de atratividade de infusões de capim, folhas de caju, feno e água (controle) em laboratório e campo. Em laboratório os testes foram feitos com 100 fêmeas de A. aegypti (10 em cada gaiola) com duração de 3 dias. No Campo foram utilizadas 36 ovitrampas, distribuídas na UFRN, onde foram monitoradas durante 10 dias havendo a contagem dos ovos e troca das palhetas, diariamente. Como resultado do melhor raio, foi visto que não houve diferença significativa entre as distâncias para nenhum índice pesquisado (IDO, IPO, IMO). Quanto os testes com as infusões, em laboratório a quantidade de ovos na infusão de caju foi maior do que todos os outros tratamentos, em campo o feno foi o melhor tratamento, mas não demonstrou diferença estatística com a água, somente com as demais, e não foi observada diferença entre os dias de postura. Diante disso, sugere-se o uso da armadilha a cada 300m contendo apenas água em seu interior.