Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Macyclelma Alves |
Orientador(a): |
Guerra, Sylvia de Fátima dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4727
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Resumo: |
A gastroenterite viral é um problema clínico comum em cães e o Rotavírus da espécie A (RVA) é um dos agentes envolvidos nesta etiologia. Acomete principalmente cães nos primeiros seis meses de vida, sendo considerados um importante reservatório, justificando a necessidade de estudos que abordem a detecção viral a fim de desenvolver medidas de controle e prevenção, assim como destacando-os como potenciais transmissores do vírus a outros hospedeiros susceptíveis, como os seres humanos. Entre os diferentes tipos de RVA existentes, o G3 é o mais detectado em cães, estando este genótipo também envolvido em infecções em outros animais, incluindo o homem. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo investigar a presença de RVA em amostras de cães provenientes de canil público em Belém, Pará. Foram analisadas 64 amostras fecais de cães diarreicos em diferentes idades, coletadas de abril/2019 a março/2020, do Centro de Controle de Zoonoses em Belém, Pará. O material genético extraído foi submetido à Reação em Cadeia da Polimerase precedida de Transcrição Reversa em tempo real (RT-qPCR), RT-PCR com iniciadores específicos para o gene VP7 e VP4 de RVA, sequenciamento de nucleotídeos e análise filogenética. Foi observada uma positividade de 9,4% (6/64) para RVA. Destas, quatro amostras foram caracterizadas com o tipo G3 de RVA. A análise filogenética do gene VP7 de duas amostras evidenciou o agrupamento na linhagem III-G3, com amostras caninas e humanas, contudo apresentou maior similaridade com RVA de amostras humanas. No presente estudo observou-se a ocorrência de RVA em cães confinados em um canil público, evidenciando o risco de transmissão viral zoonótica, dado ao estreito relacionamento dos cães com o homem. Tais resultados enfatizam a necessidade de uma vigilância da saúde animal para compreender a ecologia global dos RVA e elucidar possíveis eventos de transmissão interespécies, monitorando a diversificação genética deste vírus. |