Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Prestes, Sheila Paula da Costa |
Orientador(a): |
Enk, Martin Johannes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4039
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Resumo: |
Visando ao fortalecimento das ações de vigilância das geohelmintíases, o Ministério da Saúde propõe desde 2013, a realização da Campanha Nacional dos Geo- helmintos que preconiza o tratamento preventivo e coletivo com um comprimido de Albendazol de 400mg em crianças de cinco a 14 anos das escolas públicas dos municípios brasileiros. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil epidemiológico das infecções por geo-helmintos nos escolares abrangidos pela Campanha Nacional de Verminoses no município de Belém, Pará em 2016. Tratou-se de um estudo descritivo, documental, de abordagem quantitativa utilizando dados secundários de resultados de exames de fezes antes, um mês e doze meses após tratamento, obtidos do Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE) disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) do estado do Pará. Os participantes foram alunos de cinco a 14 anos da rede pública de ensino fundamental do Distrito Administrativo do Guamá (DAGUA), abrangidos e tratados como preconizado pela campanha com um comprimido de Albendazol de 400mg. Os achados neste estudo mostraram que crianças com idade entre cinco a 9 anos são as mais acometidas pelos geo-helmintos e que os escolares do sexo masculino, uma vez tratados e curados para as geo-helmintíases estes tem três vezes mais chances de se reinfectarem após um ano. No presente estudo confirmamos que a campanha nacional de geo-helmintíases é uma importante estratégia capaz de controlar as infecções por geo-helmintos, já que consegue curar as infecções por Ascaris lumbricoides. No entanto, uma única dose de albendazol mostra pouca eficácia para as infecções por T. trichiura nos escolares. |