Entre autonomia e coordenação federativa : a simultaneidade federativa dos governos estaduais na interiorização na educação pública superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sousa, Joana Paula Alves da Silva Noia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4347
Resumo: As relações intergovernamentais na produção de políticas públicas constituem o tema desta pesquisa, em especial a atuação dos entes federativos: governo federal, estados e municípios na promoção de políticas públicas. A atuação dos governos estaduais foi o foco da pesquisa. O Programa UAB foi o campo empírico utilizado para as análises. Foram entrevistados três gestores estaduais que atuam na implementação do Programa. Mais especificamente, foram investigadas características das relações intergovernamentais produzidas por estes governos estaduais. Como resultados, identificou-se que, nos estados analisados, os governos estaduais extrapolam sua atribuição definida pelo programa, realizando diversas outras atribuições em seu território em prol da política induzida pelo Programa UAB. Por serem mais “permeáveis” às demandas territoriais, promovem a ampliação dos atores da política, da articulação e da coordenação dos municípios, dos recursos financeiros, dos objetivos delineados pelo programa e de seus próprios sistemas de ensino. Dessa forma, pode-se afirmar que, considerando a teoria de Wright sobre os papéis definidos os entes nas relações intergovernamentais, esta pesquisa concluiu que, a despeito da definição feita pelo governo federal no Programa UAB, de agentes do governo federal, os três estados assumem o papel de co-gestores da política.