Uso de informações armazenadas em meio digital no processo penal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Féres, Rodrigo Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3841
Resumo: As informações preservadas em meio digital são caracterizadas pela imaterialidade, volatilidade, fragilidade e dispersão. Os dados podem ser espoliados, sujeitos a degradação por incidência de elementos externos ou adulterados, manipulados pelos agentes que os têm acesso. A própria possibilidade de acessar e trabalhar dados de maneira legitima não impede a distorção ocasionada pela ignorância técnica sobre a informação adquirida. Nesse contexto, observa-se necessidade de um tratamento diferenciado às provas preservadas em meio digital dentro do processo penal, norteando sua admissibilidade em juízo pelas norteado pelas suas características intrínsecas. O tema é enfrentado pelo método hipotético-dedutivo, através de revisão bibliográfica e sob a ótica do garantismo penal de Ferrajoli. Adota-se como critério de validade da prova penal o controle epistemológico proposto por Geraldo Prado, condicionando sua aceitação em juízo a preenchimento de requisitos de Sumidade e Desconfiança.