As conexões de confiança entre consumidores e fornecedores: a boa-fé objetiva nos atendimentos das ouvidorias de seguros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Kédina de Fátima Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IDP/ EAB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3076
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo analisar as conexões de confiança entre consumidores e fornecedores, por meio da aplicação do princípio da boa-fé objetiva no atendimento das demandas de consumo, nas Ouvidorias do mercado segurador. Quer-se compreender em particular como a concretização do princípio da boa-fé objetiva contribui para a harmonização na relação de consumo, gerando conexões de confiança entre consumidores e fornecedores. A metodologia utilizada será a análise empírica de dados coletados das Ouvidorias do mercado segurador e do sítio eletrônico do governo federal (consumidor.gov.br), além de entrevistas com ouvidores do mercado de seguros e representantes dos órgãos de defesa do consumidor. O objetivo específico é analisar como o princípio da boa-fé objetiva, segundo o CDC, pode ser concretizado no tratamento do conflito de consumo nessas Ouvidorias, se a sua aplicação pode gerar conexões de confiança entre consumidores e fornecedores e quais seriam essas conexões. Ao final, este trabalho pretende demonstrar que uma reclamação de consumo pode criar uma relação de confiança entre consumidores e fornecedores, pela concretização da boa-fé objetiva, servindo de boas práticas e insumo para que as empresas inovem seus produtos e processos e contribuam para o desenvolvimento econômico e tecnológico do País. Assim, ao final, são apresentadas as conexões de confiança geradas por meio da aplicação do princípio da boa-fé objetiva, elencadas no seguinte rol: transparência, informação clara, reparação devida, acolhimento e empatia, conduta ética.