Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Suzanne Teixeira Odane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP/EAB
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3334
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Resumo: |
O presente trabalho tem o objetivo de examinar a existência de um viés judicial na Justiça do Trabalho que favoreça os trabalhadores, tendo em vista que, à luz da análise econômica do direito, as decisões judiciais interferem no comportamento dos agentes e do mercado de trabalho. Para cumprir a finalidade estabelecida, apresenta-se a teoria neoinstitucionalista de Douglass North, demonstrando como as instituições, principalmente as legais, são relevantes para o desenvolvimento de uma nação. Em seguida, apresentar-se-ão as razões do esgotamento do discurso puramente jurídico para regular as relações trabalhistas, o que evidencia a importância do diálogo multidisciplinar com outras ciências, como a econômica, e justifica a adoção da matriz filosófica do pragmatismo jurídico de Posner. O enfrentamento do problema proposto exigirá, principalmente, a análise empírica micro e macroscópica da Justiça do Trabalho, de seus magistrados e de suas decisões. As conclusões apontam para uma nãoneutralidade dos magistrados trabalhistas, os quais consideram que possuem o dever de proteger a classe trabalhadora e, por conseguinte, criam direitos e deveres em prol destes para além do texto legal. Ao final, constata-se que o desconhecimento dos magistrados sobre as consequências econômicas de suas decisões ocasionam um efeito oposto ao esperado: desproteção da classe trabalhadora e aumento das taxas de informalidade e desemprego no país. |