A dimensão pessoal como quesito metodológico ao aperfeiçoamento da gestão de riscos no combate à fraude e à corrupção no âmbito da Administração Pública Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Aceiro, André Yokomizo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IDP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4174
Resumo: A dimensão pessoal, caracterizada por critérios objetivos tais como a contratação de pessoas e dirigentes, os programas de valorização de pessoas e a sua inserção no contexto da codificação ética, constitui um importe elemento na maturação da gestão de riscos, no combate à fraude e corrupção no âmbito da administração pública federal. Elementos intrínsecos à autoconsciência, à autoconfiança e à volição possuem relação direta com os comportamentos de empregados e líderes em questões atinentes à corrupção. Por configurarem elementos extremamente subjetivos, não são facilmente aferíveis ou detectáveis, de modo a dificultar a elaboração de uma metodologia apropriada para a maturação da gestão de risco. Verificar esses elementos objetivos e identificar eventuais disfuncionalidades regulatórias e os benefícios desses controles no âmbito da Administração Pública Federal consubstanciarão um trabalho auxiliar no aperfeiçoamento da gestão de riscos inerentes à dimensão pessoal. Os referenciais internacionais, técnicos e a legislação destacam elementos diretamente relacionados à dimensão pessoal e, dentre os modelos existentes, constatou-se que todos eles, sem exceção, priorizam o comprometimento da alta administração na gestão pública e nas atividades relacionadas à mitigação de riscos. Os órgãos de controle interno e externo realizaram diversas auditorias na administração pública federal relacionadas ao objeto de estudo sem estabelecer um caráter sancionador, mas, sim, educativo e balizador para ações futuras de correção e apoio à gestão governamental. Essas auditorias validaram a importância da dimensão pessoal como elemento balizador da governança pública. O comprometimento da alta administração, na criação de uma cultura ética governamental, é tido como um dos elementos também apto e eficaz no combate à corrupção, destacando, sobretudo, seu comprometimento atrelado a uma cultura ética governamental. Incumbe a esses gestores fornecer os instrumentos necessários, alocar corretamente os recursos humanos em adequação às tarefas a serem desempenhadas.