Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luciana de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4284
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Resumo: |
O sistema de justiça criminal atua como reprodutor das desigualdades provenientes das relações de poder. A presente pesquisa reflete sobre o papel que o sistema de justiça criminal tem exercido no tratamento da violência sexual contra a mulher. Pautando-se por uma perspectiva de gênero, verifica-se como ele reproduz estereótipos patriarcais socioculturais que reforçam as discriminações, contribuindo para a naturalização da violência sofrida pela mulher, perpetuando novas formas de violência (institucional), provocando revitimização. Buscando um diálogo interdisciplinar mais intenso, pretende-se expandir o debate para os estudos filosóficos contemporâneos da Epistemologia do conhecimento, a partir do conceito de injustiça epistêmica. Com isso, entende-se que há melhor compreensão sobre o tema, trazendo luz aos elementos constitutivos que alicerçam as manifestações discriminatórias e estereotipadas sobre as mulheres, notadamente as que são vítimas de violência sexual. Objetiva-se, assim, pensar em alternativas metodológicas que possibilitem o desenvolvimento de ferramentas que permitam uma abordagem mais eficaz do sistema de justiça criminal, garantindo um tratamento com dignidade às mulheres vítimas de violência sexual. |