Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Holanda, Edson Victor Eugenio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP/ EAB
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2755
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Resumo: |
A exploração do petróleo e gás natural no Brasil mudou de patamar a partir da descoberta do pré-sal. As receitas públicas geradas por sua exploração tem sido objeto de disputas entre os entes federados, notadamente a compensação financeira do art. 20, § 1º, da CF/1988 (BRASIL, 1988). Os embates tem sido gerados pela discussão entre concentrar ou descentralizar as receitas entre União, Estados-membros e Municípios. Nesse contexto surge o questionamento se é possível a União ser a destinatária exclusiva da participação governamental denominada bônus de assinatura. Sustenta-se que os argumentos lançados pela União são inválidos, uma vez que diverge do conceito de federalismo adotado pela Constituição Federal de 1988, que promove a autonomia financeira de Estados-membros e Municípios como pilar central. Na mesma toada, revela-se incompatível com a natureza jurídica dos contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural, cuja natureza jurídica é peculiar e sui generis. A abordagem exposta, aliada a uma visão sistemática, tem por objetivo demonstrar as inconsistências dos argumentos sustentados pelos órgãos e entidades federais, quanto à receita do bônus de assinatura ficar exclusivamente nos cofres da União, utilizando metodologia do tipo bibliográfica-documental e método dedutivo. |