Dos indícios nas decisões que decretam medidas segregatórias no processo penal brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Wender, Huendel Rolim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4663
Resumo: O Código de Processo Penal Brasileiro traz, em seu campo normativo, medidas cautelares segregatórias, em especial a prisão preventiva. Dentre os elementos exigidos para decretação da medida, encontra-se a necessidade de se avaliar a existência de indícios de autoria e materialidade do delito para sua decretação. Entretanto a máxima da liberdade que norteia os preceitos fundamentais da Constituição Federal vem sendo cerceado a partir de uma análise prejudicial dos meios de prova. A partir do método dedutivo, apoiada na revisão bibliográfica da ciência jurídica e sociológica, foram definidos os conceitos de indícios, presunções e suspeita. Em seguida, foi analisada a teoria dos standards probatórios e sua aplicabilidade no direito penal. Logo após, verificou-se a utilização dos standards probatórios nas decisões cautelares decretadas por meio de análise jurisprudencial utilizadas pelos Tribunais Superiores em casos específicos. Utilizando a crítica da inutilização dos standards probatórios pelos tribunais, foram sugeridos caminhos para efetivação dos direitos e das garantias fundamentais dos acusados no processo penal brasileiro.