Rainhas, damas e perigosas? As visões da mulher criminosa no “Baralho do crime baiano” e a criminologia crítica brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alves, Maria Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3859
Resumo: Rainhas, damas e perigosas são termos utilizados para se referirem às mulheres autoras de crimes, em específico, as que compuseram o “Baralho do Crime” no Estado da Bahia. Buscouse, a partir do método qualitativo da Análise do Discurso, identificar os códigos e as representações das mulheres criminosas e suas possíveis interseções com o campo criminológico crítico. O processo de constituição desta ferramenta pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia e as mulheres nela inseridas compuseram a primeira parte da dissertação. No segundo capítulo, a interpretação dos discursos emitidos sobre as mulheres do “Baralho do Crime”, questões raciais e a perspectiva de gênero explorada pela Criminologia Crítica Brasileira foram abordados. As lacunas discursivas e epistemológicas sobre as mulheres autoras de crimes deram a tônica do terceiro capítulo, trazendo para o centro da roda a perspectiva psicanalítica de Lélia González. Poder e gênero na criminalidade, novos olhares de uma Criminologia para além do diagnóstico.