Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Ludmila dos Santos
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Orientador(a): |
Cocco, Giuseppe Mario
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Banca de defesa: |
Demo, Pedro
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Silva, Gerardo Alberto
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Mollica, Maria Cecília Magalhães
,
Albagli, Sarita
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/939
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Resumo: |
A presente pesquisa teve, por objetivo, analisar o modelo de educação a distância, praticado na Universidade Pública Brasileira, como dinâmica de uma política educacional à luz dos conceitos de autoformação e autovalorização no contexto do capitalismo cognitivo; e, também, apontar os desafios e as possibilidades de inclusão da dimensão autonomia como vetor de transformação social e potência biopolítica nas dinâmicas de educação a distância. Realizou-se uma pesquisa de natureza descritivo-analítica, que compreendeu três dimensões: política pública educacional; motivação e expectativas dos alunos e o processo de institucionalização da educação a distância na Universidade Pública. Efetuou-se um levantamento de caráter quanti-qualitativo, a partir dos dados de relatórios institucionais da UNIRIO no período de 2011 e 2012, agrupados e analisados no capítulo sobre os marcos normativos, programas, planos e ações do Governo Federal e em dois estudos de caso: o estudo 1, denominado Motivação dos Alunos, e o estudo 2, Dimensão Institucional. Para a sistematização dos materiais da pesquisa empregou-se o método de análise de conteúdo e seus procedimentos. A análise dos enunciados permitiu identificar uma semântica social, isto é, um quadro de características relacionadas à autonomia no contexto da educação a distância e desta com as dinâmicas de autoformação e autovalorização, como fenômeno qualitativo. Sugeriu-se também a importância de efetuar mudanças nas práticas educativas, bem como os limites que deverão ser enfrentados na área da gestão pública. Elencaram-se diversos impasses e desafios no campo das relações poder-saber com a autonomia universitária e a inclusão social. Finalmente, afirmou-se que não há modelo ou caminho de mão única para vencer os obstáculos e desafios que foram identificados; e que a autonomia como elemento da dimensão política-produtiva da vida é uma construção dinâmica de interações subjetivas não subjugável por mecanismos hierárquicos de centralização e controle que perpassam as políticas públicas educacionais e seus focos em pressupostos econômico-financeiro. |