Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Velloso, Adriana de Freitas
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Orientador(a): |
Pinheiro, Lena Vania Ribeiro
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Banca de defesa: |
Varanda, Marta Pedro
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Pereira Neto, André de Faria
,
Lima, Clóvis Ricardo Montenegro de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/969
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Resumo: |
Esta pesquisa está fundada na interlocução entre dois campos de saberes e práticas: o campo da Ciência da Informação (CI), no qual se inscrevem as ações e os regimes de informação, e o campo da Saúde Coletiva relacionado à saúde como fenômeno social. Abrange ainda, como interface de investigação, os fluxos informacionais e comunicacionais presentes nas interações entre os profissionais dos serviços de saúde da Atenção Básica. São fundamentais, nesse processo, as relações sociais e as ações de informação nas quais o cuidado desempenha papel metafórico e de mediação das relações humanas no cotidiano institucionalizado da saúde. Utilizando-se da Análise das Redes Sociais foi investigada as relações infocomunicacionais entre 150 profissionais de saúde de 2 Clínicas da Família, um Centro de Saúde e uma equipe do Núcleo de Apoio da Saúde da Família (NASF), na Área Programática (AP) 5.2 do município do Rio de Janeiro. Os resultados apontam para a existência de barreiras à implementação da Política Nacional de Atenção Básica no que tange a política do cuidado. A estrutura das redes infocomunicacionais levantadas constrangem as ações de informação que poderiam disseminá-la. Esses obstáculos refletem as percepções sobre cuidado dos agentes responsáveis pela implementação da política, os profissionais de saúde. A principal barreira a ser equacionada é a fronteira do próprio sistema de saúde em relação a necessidade de saúde dos usuários, pouco permeável ao reconhecimento do discurso da população alvo. Entre os profissionais de saúde apenas 20% descrevem o cuidado como forma de reconhecimento do outro, ou seja, como sendo o sentido operador da fronteira capaz de selecionar novos recursos informacionais no entorno, permitindo a produção compartilhada entre saberes científicos e comuns na construção do conceito positivo e ampliado de saúde. Também apontam os resultados para algumas formas complementares possíveis de promover a difusão do cuidado como reconhecimento do outro. Os caminhos desta promoção assinalados pelos resultados da tese são: pelo NASF, pelas lideranças das redes, pelo grupo dos agentes comunitários de saúde, pela educação em serviço. |