Vazio Ávido: negatividade e autorreflexividade em Dias felizes, de Samuel Beckett

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Gleydson André da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Ouro Preto
Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)
Brasil
Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos da Linguagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/453
Resumo: A presente pesquisa trata da influência do romance sobre o drama Dias felizes de Samuel Beckett. Para tanto, adota uma perspectiva dialética, que debate o contágio dos gêneros na modernidade, com a prevalência do romance. O romance é tomado, pois, como dominante, assimilado por Dias felizes. Mais especificamente, elenca-se a voz narrativa da protagonista como manifestação épica em cena. Destaca-se, assim, como a paralisia cênica decorre de ações que partem e ocorrem em uma subjetividade isolada; posta em destaque em relação às outras personagens. Características que, em linhas gerais, pertencem ao drama moderno. Todavia, para a análise de seu objeto, este estudo propôs uma maior aproximação com a teoria do romance. Objetivou-se, por conseguinte, analisar fenômenos cênicos, estranhos à tragédia clássica, como manifestações romanescas, advindos sobretudo da cisão entre sujeito e objeto. Por essa via, Dias felizes foi examinado por meio dos deslocamentos subjetivos de sua protagonista, bem como pelo rearranjo de suas memórias.