Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
PALUGAN, Matheus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário Augusto Motta
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/227
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Resumo: |
A artrite reumatoide é uma doença crônica que acomete o tecido conjuntivo, apresentando sinais extra-articulares e lesões articulares progressivas. Considerada como autoimune, caracterizada como poliartrite destrutiva, podendo causar diversos níveis de comprometimento funcional. De uma maneira geral, a AR envolve simetricamente pequenas articulações, com dor, rigidez matinal e limitação dos movimentos por mais de uma hora. Entretanto, esses sinais podem variar de acordo com o paciente. Articulações metacarpofalangianas, articulações interfalangeanas proximais, punhos, articulações metatarsofalangeanas e joelhos são frequentemente mais acometidos, embora outras articulações possam ser afetadas. Além de comprometimento articulares, outras estruturas podem ser acometidas, como o sistema respiratório, vias aéreas, pleura e parênquima. Embora o envolvimento pulmonar seja a manifestação extra-articular mais comum na artrite reumatoide (AR), os testes de função pulmonar tradicionais não mostram boa correlação com os testes de campo usualmente realizados nestes pacientes. Nas últimas décadas, cada vez mais tem sido incorporadas a medida da inomogeneidade da distribuição da ventilação através do teste do washout do nitrogênio em respiração única (N2SBW) e, também, a avaliação da capacidade funcional ao exercício através do teste de atividade de vida diária-Glittre (TA-G). Para investigar a contribuição da inomogeneidade da ventilação na performance durante o exercício, 43 mulheres com AR submeteram ao teste de N2SBW e ao T-AG; além do mais, elas realizaram a espirometria, a medida da capacidade de difusão do dióxido de carbono (DLco), a medida de força muscular respiratória e a avaliação da função física através do índice de capacidade do questionário de avaliação em saúde (HAQ-DI). O tempo de TA-G apresentou correlações significativas com DLco (rs = -0,397, P = 0,008), capacidade vital forçada/DLco (rs = 0,307, P = 0,044), slope de fase III do teste do N2SBW (SIIIN2, rs = 0,644, P < 0,0001) e HAQ-DI (rs = 0,482, P = 0,001). Na análise de regressão múltipla, o SIIIN2 e o HAQ-DI foram as únicas variáveis preditivas para tempo de TA-G, explicando 40% de sua variabilidade. Embora a extensão da doença na tomografia computadorizada tenha se associado com o tempo de TA-G, não houve correlações significantes entre o tempo do diagnóstico e a atividade de doença com o tempo de TA-G. Em conclusão, o TA-G pode ser uma medida mais válida do status funcional em pacientes com AR, podendo refletir com maior fidedignidade o dano da função pulmonar. |