Avaliação por RM das ATMs em crianças e adolescentes com má-oclusão de classe III e/ou subdivisão de angle

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Tagawa, Daniella Torres
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UNIFESP; Universidade Federal de São Paulo; Brasil; Departamento de Diagnóstico por Imagem
• Palavras-chave em Português: Articulação temporomandibular.; Diagnóstico; Imagem por ressonância magnética; ortodontia
• Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/584

Objetivo: Avaliar a posição e morfologia do côndilo e do disco articular das articulações temporomandibulares (ATMs), por meio da ressonância magnética (RM), em crianças e adolescentes portadores de má-oclusão de Classe III e/ou subdivisão de Angle. Métodos: O grupo constou de 78 pacientes brancos e pardos, brasileiros, de ambos os gêneros (47 meninas e 31 meninos), com idade cronológica média de 9,5 anos, num total de 156 ATMs. As imagens da RM foram adquiridas ao início do período de tratamento. Foi realizada uma avaliação qualitativa, por dois observadores, das referidas estruturas, nas posições de boca fechada (BF) com máxima intercuspidação habitual e boca aberta (BA). Testes não paramétricos de avaliações intra e interobservadores foram realizados. Resultados: Na posição dos côndilos em BF, 128 ATMs (82,1%) apresentavam-se concêntricos. Em BA, 44 ATMs (28,2%) os côndilos estavam com mobilidade normal, em 59 ATMs (37,8%) hipomobilidade e 53 ATMs (34,0%) hipermobilidade. Na posição do disco articular com BF, em 125 ATMs (80,1%) os discos estavam bem posicionados, em 31 ATMs (19,9%) apresentavam-se deslocados. Com BA, o disco manteve-se interposto em 125 ATMs (80,1%) e em 31 ATMs (19,9%) deslocamento disco com redução. Em 139 ATMs (89,1%), a morfologia do côndilo apresentou-se normal, em 17 ATMs (10,9%) estavam remodelados. Na forma do disco com BF e BA, em 147 ATMs (94,2%) e 156 ATMs (100,0%), respectivamente, apresentou-se bicôncava. Conclusão: Foram encontrados importantes sinais de desordens temporomandibulares, principalmente o deslocamento no disco articular. O acompanhamento longitudinal e futuras investigações devem ser considerados.