Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos, SANTOS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Ibirapuera
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/361
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Resumo: |
Durante toda a escrita deste projeto, tivemos como premissa refletir sobre as possibilidades e implicações da docência a partir da interlocução da Análise de Discurso (AD), Psicanálise e o Autismo. O Objetivo geral proposto neste trabalho, foi contribuir com a inserção do pensamento psicanalítico como possibilidade de entendimento do que pode ou não ser explicado na inclusão do aluno autista, Respeitando os espaços em que a Psicanálise detém para auxiliar neste entendimento, observou se o docente considera aluno autista, além da sua limitação, considerando sua subjetividade e diversidade, baseado no instrumento de origem psicanalítica - APEGI. Foi considerado o enlace do referencial teórico freudiano e lacaniano, buscando fragmentos psicanalíticos que possibilitassem fitar o autismo no discurso de docentes em relação às crianças autistas no ensino regular. Para efeito, consideramos organizar está pesquisa em quatro momentos. Assim, emergiu a primeira nota com o seguinte questionamento: Existe convergência entre Psicanálise e educação? Por conseguinte, o Capítulo 1, inicia com a triagem do corpus de análise e seguimos sob um breve enlace da forma em que a Psicanálise observa o autismo a partir de Jean-Claude Maleval, assim, entendeu-se necessário fazer uma breve nota a respeito do CID 11 que passou a vigorar em janeiro de 2022. No Capítulo 2, refletiu-se sobre: A infância da criança autista, com "câmera close" no “Politicamente correto”, que percorre por uma análise crítica sobre a união da psicanálise, a partir do conceito de politicamente correto na atualidade. No Capítulo 3, versamos sobre as adversidades da transmissão na escola que ainda faz reflexões em Psicanálise e Educação e, por fim, no Capítulo 4, sobre o caminho metodológico percorrido, expomos de que maneira metodológica esta pesquisa se organizou, mostrando os procedimentos para a análise dos dados coletados que dividimos em dois eixos que se guiaram pelo protocolo APEGI. Primeiro eixo: o que conhecemos sobre o autismo? Existe sujeito ali? No segundo eixo: percepções docentes sobre o autismo: o exercício do reconhecimento do sujeito. Nos momentos reflexivos para a finalização desta pesquisa, houveram demonstrações de que a presença e o reconhecimento do sujeito no discurso das docentes apresentam disparidade em relação a posição de "saber" que em todo momento demonstraram estar no discurso. Considerou-se a necessidade de escutar a criança, a partir de uma escuta efetivamente ativa para reconhecê-la como sujeito singular. Constatou-se a efetividade de um processo formativo em Psicanálise para que os docentes pudessem entender sobre o que a Psicanálise se propõe a fazer pela Educação no exercício do respeito a subjetividade das crianças com ou sem autismo. Palavras-chave: Análise de Discurso; Educação e Psicanálise; Autismo; Reconhecimento de Sujeito |