Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
PACHECO, Clecia Simone Gonçalves Rosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Tecnologia de Pernambuco - ITEP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/310
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Resumo: |
O Semiárido nordestino abriga um dos maiores registros eólicos do Brasil, onde estão inseridos inúmeros corpos de dunas inativas. As mudanças climáticas e ambientais ocorridas durante o Quaternário estão intrinsecamente ligadas à gênese e evolução dos depósitos arenosos nessa região, tomando como evidência suas características ambientais e disposição morfológicas. A presente investigação buscou compreender a ecodinâmica da paisagem dunar, norteada a identificar os processos morfodinâmicos, morfoclimáticos e os níveis de estabilidade desse sistema ambiental, visando à preservação/conservação desta ecorregião. Apesar da área investigada está na Área de Proteção Ambiental - APA Dunas e Veredas do São Francisco, o processo de ocupação e uso dos solos e a retirada da vegetação nativa, têm causado impactos de dimensões variáveis. A respeito disso, o referido ecossistema apresenta grande risco de destruição progressiva, estando sujeito a diversos impactos por conta do uso inadequado dos pequenos vales que cruzam as paleodunas, das trilhas anastomosadas feitas por animais, da retirada da vegetação nativa – a caatinga –, da retirada das areias dunares e, da transposição do rio São Francisco que diminuirá significativamente o volume de água desse corpo hídrico. O método adotado está fundamentado na abordagem morfodinâmica proposta por Tricart e na Teoria Geossitêmica. Os resultados indicam forte degradação atrelada ao uso inadequado da terra e a retirada indiscriminada da vegetação que se converte numa dinâmica morfológica com predomínio da instabilidade. Desta forma, foi possível mapear a gênese dos fatores e processos naturais e antrópicos determinantes para a intensidade do grau de impactabilidade ambiental, assim como, deduzir medidas paliativas e permanentes para revertê-la. Neste sentido, é imprescindível monitorar os processos erosivos, conservar/preservar a mata nativa e implantar uma política de gestão do uso e ocupação do solo baseadas nos preceitos da sustentabilidade socioambiental. |