(Re) visitando a prática educativa de professoras de São José do Norte: um olhar para as vivências em Educação Ambiental.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Opazo, Fernanda Mattos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8858
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo perceber como as professoras articulam as questões ambientais nas temáticas abordadas em sala de aula, de uma escola situada numa comunidade pesqueira, evidenciando a influência dos cursos de formação na concepção da Educação Ambiental. O presente estudo foi realizado durante o ano de 2006 em uma escola Municipal localizada em uma comunidade pesqueira no Município de São José do Norte, com a participação de três professoras dos anos iniciais do ensino fundamental. Para isso, utilizei entrevistas individuais, observações na sala de aula e no contexto geral da escola. Os dados coletados foram analisados qualitativamente por meio de análise de conteúdo. Através das narrativas, procurei resgatar as relações entre comunidade e escola, o que as professoras entendem sobre Educação Ambiental e como aplicam esses conhecimentos em sala de aula. O contato com as professoras e com o cotidiano da escola revelou as dificuldades encontradas por elas em trabalhar com o conteúdo cultural dos alunos, na maioria filhos de pescadores, que moram na encosta da Lagoa dos Patos em meio à poluição, a falta de saneamento básico entre outros. Estas carências influenciam a ação das professoras e seu papel no processo educativo. Ao concluir o estudo, pude perceber que as professoras têm conhecimento e expressam a necessidade de que os sujeitos estejam conscientizados sobre as questões ambientais relacionadas à pesca e a poluição. No entanto, elas não se colocam no processo, não se sentem responsáveis por isso. O que reforça uma visão antropocêntrica da EA.