Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lima, Julio Cesar Carou Felix de
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Orientador(a): |
Vargas, Karine Bueno
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Banca de defesa: |
Vargas, Karine Bueno
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Rocha, André Santos da
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Paula-Shinobu, Patrícia Fernandes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20146
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Resumo: |
A área de estudo desta dissertação contempla a região denominada como Baixada Fluminense, a qual contempla 13 municípios do Estado do Rio de Janeiro, os quais circundam a capital do Rio de Janeiro, formando a periferia metropolitana. Esta região é marcada por estereótipos atribuídos às questões sociais e econômicas da região, sobretudo a violência, a pobreza e a degradação ambiental. Tais características refletem no grau de conservação das áreas naturais da região, a qual apresenta 71 Unidades de Conservação (UCs), sendo 52 municipais, 10 estaduais e 9 federais. Das UCs, em sua maioria são remanescentes do Bioma Mata Atlântica, destacam-se pelos serviços ecossistêmicos ofertados, além de salvaguardar uma rica biodiversidade, tornando-se fundamental o debate sobre formas de aumentar a divulgação e a educomunicação desses espaços com a sociedade, como maneiras de visibilizá-las. Nesse sentido, a presente pesquisa visa analisar o papel da educomunicação ambiental na divulgação das UCs na Baixada Fluminense. Para subsidiar tal debate, foi construído uma base de dados a partir de informações disponibilizadas principalmente pelos órgãos gestores: o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o Instituto Estadual do Ambiente e por meio dos sites das prefeituras, além das redes sociais oficiais de divulgação das UCs da Baixada Fluminense. Ao analisar os dados foi possível entender alguns fatores prejudiciais à conservação e divulgação desses espaços, como também informações do uso público. Desse modo, observou-se que uma alternativa para reverter esse cenário de estereótipos é incentivar a sociedade a se tornar ativa na conservação, ou seja, ocupar o papel de protagonista, fortalecendo o sentimento de pertencimento à natureza e se fazendo presente nesses espaços. Assim, a educação ambiental e a educomunicação ambiental se trabalhadas em conjunto podem oferecer subsídios para melhorar a divulgação desses espaços, as quais se fortalecem quando há conexão e parcerias entre diferentes escalas institucionais, contribuindo para sua conservação e visibilidade desses espaços. |