A co-exposição ao óxido de grafeno pode influenciar a toxicidade, o padrão de acumulação e a metabolização do arsênio em Litopenaeus vannamei?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Josende, Marcelo Estrella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8211
Resumo: A nanotecnologia vem se desenvolvendo de forma exponencial, porém estudos sobre os possíveis efeitos induzidos pelos nanomateriais ainda são escassos, principalmente em organismos aquáticos. A família dos grafenos é considerada como os materiais mais resistente do mundo e devido a isso estão sendo utilizadas nas mais diferenciadas aplicações incluindo tecnológicas e biomédicas. Com o aumento da utilização destes nanomateriais surge também o aumento do risco de contaminação do ambiente aquático e dos organismos. Além disso, ainda não existem dados sobre a interação deste nanomaterial com outros contaminantes como é o caso do arsênio, que é conhecido por induzir estresse oxidativo e modular o sistema de defesa antioxidante, além de ser bioacumulado e metabolizado pelos organismos aquáticos. Portanto, o presente trabalho buscou avaliar em diferentes níveis (químicos, bioquímicos, moleculares e histológicos) se a co-exposição ao óxido de grafeno pode alterar parâmetros bioquímicos vinculados a indução de estresse oxidativo e a modulação do sistema de defesa antioxidante, bem como as capacidades de acumulação e metabolização do arsênio em diferente tecidos do camarão branco Litopenaeus vannamei. A metodologia desenvolvida avaliou desde a acumulação e a especiação do conteúdo de compostos arsênicos nos diferentes tecidos analisados, bem como a atividade total da glutationa-S-transferase e sua isoforma ômega, responsável pela metabolização do arsênio. Foram determinadas a concentração de espécies reativas de oxigênio, os níveis de peroxidação lipídica, a capacidade antioxidante total contra radicais peroxil e os níveis de glutationa reduzida, um poderoso antioxidante endógeno. Por fim, análises histológicas com o intuito de verificar anomalias estruturais e/ou celulares também foram efetuadas.