Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martins, Raquel Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8193
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Resumo: |
A quantificação in situ de neurolipofuscina como método para determinação etária de crustáceos tem sido bastante utilizada, já que as espécies deste grupo tipicamente não preservam estruturas rígidas durante o processo de muda que sirvam para mensurar a idade cronológica. Neste sentido a lipofuscina tem sido uma ferramenta útil para aferição da idade fisiológica dos animais, devido a sua formação estar relacionada ao estresse oxidativo, sua natureza insolúvel e por caracteristicamente acumular-se em lisossomos secundários, em tecidos pós mitóticos. O entendimento de fatores ambientais afetando a acumulação de neurolipofuscina é restrito ao efeito da temperatura. Neste trabalho avaliamos o efeito da variação de salinidade no padrão de acumulação de neurolipofuscina (nLF), associados à parâmetros metabólicos (consumo de oxigênio total) e bioquímicos: espécies ativas de oxigênio (EAO), capacidade antioxidante contra radicais peroxil (ACAP) e lipoperoxidação (LPO). No grupo controle, os siris foram mantidos no seu ponto isosmótico (800 mOsm, salinidade 26) durante 49 dias. No grupo tratamento, os animais inicialmente na salinidade 26, foram posteriormente sujeitos a mudanças semanais nos tempos 7, 14, 21, 28, 35 e 49 dias, oscilando da salinidade 10 (250 mOsm) choque hiposalino para a salinidade 26 Os parâmetros bioquímicos - EAO, ACAP e LPO- foram determinados nos tempos 7, 14 e 49 dias, e o acúmulo de nLF quantificado aos 49 dias no gânglio. Com relação ao consumo total de oxigênio, não houve diferenças significativas entre os grupos controle e tratamento durante os tempos experimentais. Para análise de EAO, ACAP e LPO diferenças significativas também não foram registradas entre os grupos controles e tratamentos para cada tempo avaliado. O acúmulo de nLF não foi significativamente diferente entre controle e tratamento. Estes resultados indicam que o acúmulo de nLF não foi influenciado pelas variações de salinidade durante o tempo experimental, reforçando, portanto, a confiabilidade e aplicabilidade deste método para a determinação etária de crustáceos. |