Marcas da desconstrução das concepções hegemônicas da condição de gênero e etnia no romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Troina, Rosane Jaehn
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/10379
Resumo: Esta pesquisa apresenta uma reflexão sobre as marcas da desconstrução das concepções hegemônicas da condição de gênero e etnia no romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. Para tanto, nos ativemos ao modo como a autora maranhense tece em sua narrativa as identidades negras escravizadas e formula uma crítica ao mandonismo sobre a vida da mulher branca dentro de um contexto árido mantido pela ordem patriarcal como foi o século XIX. Nesse sentido, consideramos que o texto firminiano ressignifica o mito de uma literatura única, se estabelecendo como uma afrotopia, visto que sua criação enunciativa cria uma realidade ficcional que revela a face bárbara e violenta da nação, onde as vozes femininas e negras ecoam ao tempo ressignificando a literatura brasileira enquanto sistema mantenedor de discursos pautados por um viés masculino e eurocêntrico.