A produção das masculinidades e socioespacialidades de homens que buscam parceiros do mesmo sexo no aplicativo Tinder em Rio Grande-RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nunes, Diego Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FURG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8653
Resumo: O estudo em questão versa sobre a produção das masculinidades e socioespacialidades produzidas por homens que buscam parceiros do mesmo sexo no Aplicativo Tinder no município do Rio Grande - RS. Compreendemos que existem múltiplas masculinidades, consequentemente variadas corporeidades. Assim, buscamos investigar as masculinidades, as corporeidades e as socioespacialidades produzidas no espaço virtual do Tinder. Os sujeitos imersos no App produzem territorialidades, assim, oportunizam espacialidades diversas a partir do virtual. Partimos de uma perspectiva metodológica pensada nos sujeitos e no referencial escolhido. Sendo assim, nos apropriamos de áreas como a educação, a tecnologia, a antropologia, a Sociologia e a Geografia para construir o referencial teórico. As etapas metodológicas consistiram numa revisão bibliográfica, na imersão do pesquisador no App, na elaboração de um questionário semiestruturado online, aplicado a 154 homens que se encontravam num raio de 31 km, a partir da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Nas entrevistas em profundidade com cinco homens que se encontravam no Tinder. Por fim, nos apropriamos da Análise do Discurso da Escola Francesa de Michel Pêcheux para analisar os discursos dos sujeitos. Com isso, aferimos, a partir do referencial teórico-metodológico que o espaço do Aplicativo Tinder produz masculinidades, e estas estão ligadas a atributos iguais aos dos espaços físicos, como fortes, não afeminados e magros. E o corpo é um destes que está atravessado nesta produção, sendo os mais procurados àqueles corpos magros, sarados e em forma. Assim, este passa a ser um dispositivo de atração e desejo. Com isso, as espacialidades produzidas no/pelo Tinder convergem para um território de práticas afetivo ou sexuais de sujeitos criativos/táticos.