Sujeito, espaço e linguagem na poesia de Manuel de Barros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Melo, Alberto Lopes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/9641
Resumo: Esta Tese de Doutorado dedica-se ao estudo da obra de Manoel de Barros em um corpus composto por quinze de seus livros de poemas: Compêndio para uso dos pássaros (1960), Gramática expositiva do chão (1966), Matéria de poesia (1970), Arranjos para assobio (1980), Livro de pré-coisas (1985), O guardador de águas (1989), Concerto a céu aberto para solos de ave (1991), O livro das ignorãças (1993), Livro sobre nada (1996), Retrato do artista quando coisa (1998), Ensaios fotográficos (2000), Tratado geral das grandezas do ínfimo (2001), Poemas rupestres (2004), Menino do mato (2010) e Escritos em verbal de ave (2011). A partir de pontos de contato entre o conteúdo dos metapoemas de Manoel de Barros, as falas do poeta em suas entrevistas por escrito e algumas das proposições da fenomenologia de Merleau-Ponty acerca das relações entre sujeito e espaço, a pesquisa volta-se para a investigação da tematização de tais relações do homem com o mundo que o circunda e com os outros no discurso dos poemas de Barros. Além de tomar por base o aporte da fenomenologia, a pesquisa encontra suporte no campo dos estudos literários, em especial, nos estudos sobre poesia desenvolvidos na França por Michel Collot e Christine Dupouy, entre outras contribuições. O objetivo do estudo é descrever o modo como sujeito, espaço e linguagem aparecem como elementos indissociáveis na poesia de Manoel de Barros e, ainda, a forma como tal fato relaciona-se com o intuito de renovação da lírica e restauração da consideração da dimensão referencial do fenômeno poético.