Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Carrets, Fernanda Dachi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/7703
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Resumo: |
Este trabalho visa investigar se a situação de analfabetismo isolado no Brasil gera uma barreira ao conhecimento do Cadastro Único do Governo Federal. Para tanto, partimos do estudo de Basu e Foster (1998) que desenvolveu o conceito de analfabetismo isolado, pela primeira vez, junto com a teoria de externalidades da alfabetização. Assim sendo, os indivíduos analfabetos se apropriam do acesso às atividades que demandam o uso da escrita e leitura quando têm proximidade de indivíduos alfabetizados. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) ainda há uma parcela de potenciais beneficiários de políticas públicas que não é coberta pelas redes de proteção social, e diversos fatores podem contribuir para a criação dessa barreira de acesso, como por exemplo o analfabetismo. Desta forma, a proposta do estudo é checar se o fenômeno de analfabetismo isolado é capaz de reforçar as indesejadas exclusões indevidas de políticas públicas no Brasil. A estratégia empírica empregou dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) para o ano de 2014 combinados com o método de Propensity Score Matching e o algoritmo de Imbens (2015) para a seleção das variáveis que irão compor o escore de propensão de cada indivíduo da amostra ser analfabeto isolado. Os resultados obtidos, em geral, indicam que a situação de analfabetismo isolado reduz a probabilidade desses indivíduos conhecerem o Cadastro Único. Visto que os mesmos seriam potencias beneficiários, os resultados levam a evidência de que a menor informação, ou mesmo a falta de acesso a ela, que a situação de analfabetismo isolado pode impor, afeta esses indivíduos criando um obstáculo para o conhecimento sobre seus direitos e, possivelmente, engrossando as exclusões indevidas de políticas públicas. |