Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Bruno Emilio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8772
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Resumo: |
A educação ambiental está em crise. O processo de institucionalização deste campo do conhecimento, junto às esferas burocráticas dos aparelhos do Estado brasileiro, construiu um processo vertical e regulador que visa "conscientizar" a população sobre as questões ambientais. Entretanto, a degradação ambiental e as múltiplas formas de injustiça social seguem crescendo em todo o território nacional, o que demonstra a limitação dessa educação pensada desde cima. Neste contexto, a presente dissertação vem refletir sobre as possibilidades de uma educação ambiental "desde baixo", ou seja, a partir da vivência cotidiana de coletivos contra-hegemônicos, pautados na construção de uma sociedade socialmente e ambientalmente sustentável. Uma educação que não obedece aos processos regulatórios emanados pelo Estado e que não nasce de pequenas elites intelectuais, isoladas nos espaços acadêmicos, mas que emerge da vida comum e diária, num processo de negação dos modelos socioambientais impostos pela modernidade capitalista. Amparada pela metodologia etnográfica, a pesquisa de campo imergiu nas chamadas "comunidades utópicas" a fim de compreender a dimensão educativa que brota de sua vivencia alternativa. Portanto, o objetivo central dessa inserção é o de buscar inspirações que permitam pensar novos caminhos emancipatórios para a educação ambiental. |