Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Priscila Wally Virissimo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8322
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Resumo: |
A dissertação, intitulada "O CEGO E/NA CIDADE: RESSIGNIFICANDO SABERES NA INTERLOCUÇÃO COM O OUTRO", tem como objetivo investigar "Que aprendizagens são tecidas a partir das vivências da pessoa cega na interação inclusiva com a sociedade, tendo a cidade do Rio Grande - RS e suas constantes modificações e reconfigurações, como mediadora?" Foi desenvolvida na linha tempos e espaços educativos do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande - FURG e esteve circunscrita ao Grupo de Pesquisa Educação e Memória, na linha Rede de culturas, estéticas e formação na/da cidade - RECIDADE. Teve como objetivos: ressignificar a memória dos sujeitos de pesquisa através de suas percepções e memórias na/da cidade; Compreender as relações travadas nos mais diversos lugares da cidade, trazendo as perspectivas de aprendizagem da pessoa cega, ligadas a sua memória visual e as novas estéticas experimentadas ao revisitar locais através de sentidos e sentimentos; Analisar que aprendizagens são tecidas entre os sujeitos investigados, grupos sociais contatados e a pesquisadora a partir das intervenções na cidade. Para buscar tais compreensões, a coleta da empiria ocorreu através da Metodologia de Pesquisa Investigação-Ação por seu caráter cíclico, prático, colaborativo e autoavaliativo que fornece subsídios ao professor pesquisador para significar a sua experiência educativa. A pesquisa foi realizada com alunos cegos da Escola de Educação Especial José Alvares de Azevedo, todos adultos com idades entre 34 e 82 anos e com cegueira adquirida. As análises, através da Metodologia Autobiográfica, se deram a partir de inserções em lugares da cidade do Rio Grande - RS significativos à professora investigadora e aos sujeitos cegos. A pesquisa apresenta conceitos pertinentes às aprendizagens, destacando a Cidade como agente educativa, palco e ação de ensino e aprendizagens, bem como ao ressignificar dos cegos enquanto atores do processo através da memória e das relações estéticas presentes no processo. Destaco assim, como principais aprendizagens: a percepção - por parte dos cegos - da Cidade como espaço vivencial, bem como, deles enquanto sujeitos produtores de aprendizagens na coletividade e interlocução com os outros; A valorização da memória dos sujeitos que foi revisitada e, sobretudo, como mobilizadora de aprendizagens e interações, bem como o ressignificar-se da professora pesquisadora e dos cegos enquanto sujeitos ativos, protagonistas e de direitos na/com a cidade. Destaco ainda, o quanto a pesquisa trouxe aos cegos a independência em suas aprendizagens, independente da intervenção da professora pesquisadora, demostrando o quanto a metodologia Investigação-Ação, assume aqui, seu caráter cíclico que possibilita a troca de papéis. |