Determinação de halogênios em algas comestíveis empregando a dispersão da matriz em fase sólida assistida por vórtex e detecção por cromatografia de íons.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Malinowski, Maiara Helena de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/9228
Resumo: Este estudo propõe, pela primeira vez, o desenvolvimento de um método analítico empregando a dispersão da matriz em fase sólida assistida por vórtex (VAMSPD) combinada com a extração alcalina de halogênios (F, Cl, Br e I) em amostras de algas comestíveis para posterior determinação por cromatografia de íons (IC). O método proposto foi avaliado utilizando a alga Nori (Porphyra spp.) e foi aplicado em algas do tipo Wakame (Undaria pinnatifida), Kombu (Laminaria ochroleuca) e Hijiki (Hizikia fusiformis). Na VA-MSPD, foi utilizada uma solução de (NH4)2CO3 50 mmol L-1 como solução extratora, 0,1 g de amostra, 1 g de areia e 5 min de maceração.O método foi linear dentro da faixa avaliada (R2 > 0,99) para todos os elementos e não foi observado efeito de matriz. Os limites de detecção (LOD) do método foram de 37, 36, 26 e 39 µg g-1 para F, Cl, Br e I, respectivamente. A exatidão foi avaliada por meio de ensaios de recuperação (entre 92 e 108%), através da aplicação do método em materiais de referência certificados de folhas de maçã (NIST 1515) e folhas de pêssego (NIST 1547) (com concordâncias de 101% e 97% com os valores certificados, respectivamente) e através da comparação dos resultados com os obtidos por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) após combustão iniciada por micro-ondas (MIC), onde não foi verificada diferença significativa entre os resultados. O método proposto mostrou-se eficiente para a extração de halogênios em diferentes espécies de algas, apresentando vantagens como simplicidade e baixo custo, além do emprego de um material oriundo de fontes renováveis como suporte sólido (areia), contribuindo com os princípios da Química Analítica Verde.