Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Nicole Soares Guidony |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/7624
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Resumo: |
Ambientes dulcícolas recebem influência de contaminantes provenientes das atividades antrópicas, como a agricultura e a indústria. Diferentes contaminantes podem se encontrar no ambiente aquático através de processos naturais, como a lixiviação. O objetivo desse estudo foi verificar a citotoxicidade da atrazina e do cobre, isolados e associados, em hepatócitos de zebrafish (ZF-L) e na microalga Desmodesmus communis. Para verificar a citotoxicidade dos contaminantes em ZF-L foram avaliados a integridade lisossomal e a funcionalidade mitocondrial (esta apenas na mistura). Na microalga foram avaliadas a integridade da membrana e a funcionalidade mitocondrial, além da atividade das proteínas ABC (ABCB e ABCC) na extrusão dos contaminantes. Foi observada citotoxicidade da atrazina e do cobre em ZF-L de 4 e 20 g.L-1 e 90 g.L-1, respectivamente. E para microalga, apenas atrazina 20 g.L-1 e cobre 90 g.L-1 foram citotóxicas. Nos hepatócitos a mistura de atrazina 4 g.L -1 e cobre 90 g.L -1 foi citotóxica, sendo a integridade lisossomal mais sensível em apontar a citotoxicidade. Quanto à mistura para microalgas de atrazina 20 g.L -1 e 90 g.L -1 cobre foram citotóxicas. Nas microalgas, a integridade da membrana foi mais sensível em cobre, enquanto a funcionalidade mitocondrial em atrazina e na mistura. Assim, relacionando a sensibilidade do alvo, natureza do contaminante e o tipo celular. As proteínas ABC nas microalgas expostas aos contaminantes, separados e em mistura, mostraram-se ativas (exceto atrazina 20 g.L -1 ). Os resultados indicam uma relação negativa entre defesa celular e citotoxicidade, e a P-gp é uma via de extrusão importante. Concluindo, para ZF-L e microalgas, ambos contaminantes foram citotóxicos. Para as microalgas, a citotoxicidade dos contaminantes está relacionada com a falta de capacidade de defesa das microalgas. Concentrações dos contaminantes que não apresentem citotoxicidade, já evidenciam atividade das proteínas de extrusão de xenobióticos, apontando o mecanismo como biomarcador de defesa celular. |