Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Eduardo Guerreiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8219
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Resumo: |
O cobre é um metal essencial que pode ser tóxico quando em excesso na água. Entre os efeitos do cobre, distúrbios iônicos e osmóticos, bem como inibição da excreção de amônia (Jamm) têm sido relatados como mecanismos de toxicidade deste metal para organismos de água doce e salgada. No entanto, estes mecanismos ainda não são totalmente claros para crustáceos eurialinos tanto na osmorregulação quanto na osmoconformação. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar se o cobre afeta a Jamm em crustáceos marinhos e estuarinos. Para isto, juvenis de siris azuis (Callinectes sapidus) foram mantidos em condições controle ou expostos à 1 µM de cobre na salinidade 2 ou 30 por 96 h. Os resultados para Jamm, aminoácidos livres totais na hemolinfa, concentração de Na+ hemolinfático e a atividade das enzimas Na+/K+-ATPase, H+-ATPase e Anidrase Carbônica (AC) em brânquias posteriores confirmam que existe influencia da salinidade sobre estes parâmetros. O Jamm e a atividade das enzimas foram mais altas à salinidade 2 em comparação com a salinidade 30, porém, a concentração de Na+ hemolinfática foi maior em siris aclimatados à salinidade 30 em comparação com os animais mantidos à salinidade 2. Estes resultados estão relacionados com a estratégia osmorregulatória adotada pelos siris, considerando que na salinidade 2 o siri azul atua como um hiper-osmorregulador, gastando mais energia, enquanto que na 30 atua como um osmoconformador. O cobre teve efeito apenas na enzima H+-ATPase, aumentando sua atividade em animais mantidos à salinidade 2. Devido ao envolvimento da H+-ATPase na excreção de amônia, em baixas salinidades o aumento da atividade desta enzima poderia ser uma estratégia para manter os níveis de excreção de amônia, evitando o seu acúmulo e possíveis efeitos tóxicos. |