Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pedruzzi, Alana das Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8518
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Resumo: |
Esta tese trata de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande – FURG com o objetivo de problematizar a tradição de radicalidade proposta por Marx e incorporada pela Educação Ambiental Crítica. Foram elencados cinco objetivos específicos: I - Sustentar a dúvida como motor da crítica filosófica e apresentá-la enquanto categoria metodológica prioritária do estudo; II - Apresentar as principais ideias discutidas pelos autores da Educação Ambiental Crítica; III - Destacar os fundamentos marxianos e marxistas das perspectivas sustentadas pelos autores da Educação Ambiental Crítica; IV - Debater sobre a categoria de trabalho com vistas à compreensão da necessidade de um alargamento no horizonte temporal da Educação Ambiental Crítica; V - Evidenciar a necessidade de incorporação de um locus teórico oriundo da classe trabalhadora. A pesquisa foi orientada pela seguinte questão: Como a Educação Ambiental Crítica pode incorporar a tradição de radicalidade proposta no constructo marxiano? Metodologicamente, foi organizada como um estudo de cunho bibliográfico, delimitado a partir de duas fases: I - fase diagnóstica, onde foi desenhado um panorama teórico dos pressupostos da tese; e II - fase afirmativa, onde foram reunidos os argumentos componentes da tese. No intuito de tecer os argumentos à sustentação da tese: Para que a Educação Ambiental Crítica reafirme a radicalidade marxiana é necessário alargar o horizonte temporal de sua crítica e situar sua produção teórica a partir do Nó que constitui a classe trabalhadora, dialogamos com autores como Marx, Lukács, Mészáros, Davis, Saffioti, Loureiro, Guimarães, Layrargues, Tozoni-Reis e outros. A realização desta pesquisa propiciou a compreensão de que é essencial a radicalização crítica da perspectiva de Educação Ambiental que, com o pensamento marxiano, afina-se. Esse movimento propicia a abrangência das dinâmicas do Sociometabolismo do Capital e do seu desenvolvimento fundado em pilares de expropriação/apropriação/dominação de grupos historicamente subalternizados, o que propicia a constituição de um locus teórico da Educação Ambiental Crítica oriundo do Nó que constitui a classe trabalhadora. |