Participação da cinase ativada por p21 na memória aversiva em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Koth, André Peres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8270
Resumo: Neste estudo nós investigamos a participação da cinase ativada por p21 do grupo I (PAK I) no processamento da memória aversiva em ratos. Usamos o teste comportamental de medo condicionado contextual para avaliar a memória aversiva de curta e de longa duração, em ratos controles ou tratados com IPA-3 (inibidor das PAK - 0,5; 1,0; 2,0mM). Os tratamentos foram infundidos na região CA1 do hipocampo, 15 min pré-treino ou 15 min ou 3 ou 6 ou 12 h pós-treino ou 15 min pré-teste realizado 24 h após o treino, a fim de avaliar a participação das PAK I sobre a aquisição, fase inicial e final da consolidação, persistência e evocação da memória de curta (MCD) e de longa duração (MLD). Os testes para MCD foram realizados 90 min pós- treino, sendo que os testes para avaliar a MLD foram executados 24hs após o treino e os testes para avaliar persistência da memória foram realizados 7 dias após o treino. Os resultados obtidos mostraram que a injeção de IPA-3 nas três concentrações utilizadas não prejudica aquisição das MCD e MLD. No entanto, quando infundidos 15 min ou 3 h após o treino o IPA-3 prejudica a memória MLD, sem apresentar efeito sobre MCD. Quando infundidos 6 ou 12h pós-treino, os animais não mostraram alterações MLD medida 24 h após o treino. No entanto, quando o teste foi realizado 7 dias após o treino em animais que receberam a infusão de IPA-3 12 h pós-treino houve um déficit significativo na persistência da memória. Não houve alteração significativa na atividade locomotora dos animais submetidos ao tratamento, verificada através da tarefa de campo aberto. Os dados nos sugerem que as PAK I não parecem ser necessárias para a formação da memória de curta duração, no entanto, seu bloqueio provocou alteração nas fases inicial e tardia da consolidação da MLD, bem como na persistência da memória