Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Koth, André Peres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8252
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Resumo: |
A reconsolidação e a extinção da memória aversiva são dependentes dos mecanismos de síntese de novas proteínas e estabilização do citoesqueleto de actina. Já, a reaquisição da memória aversiva não necessita da síntese de novas proteínas, mas é dependente do processo de rearranjo de citoesqueleto de actina. Os mecanismos de síntese de novas proteínas e alterações no citoesqueleto são decorrentes da atividade das Rho GTPases Cdc42 e Rac1 e suas efetoras cinase ativada por p21 isoformas 1 e 3 (PAK1/3). Nesta tese, primeiramente foi realizado uma revisão de literatura sobre a PAK 1 e 3 onde discorremos sobre os seguintes aspectos: estrutura, mecanismos de ação, localização no sistema nervoso central de mamíferos, substratos alvos, regulação do citoesqueleto e participação nos processos de neuroplasticidade. Num segundo momento nós avaliamos a importância da PAK 1 e 3 na região CA1 do hipocampo de ratos, relacionada à reconsolidação, extinção e reaquisição da memória aversiva no medo condicionado contextual (CFC - do inglês contextual fear conditioning). Para tanto, ratos machos adultos foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implante de cânulas na região CA1 do hipocampo para infusão de DMSO 3% (veículo) ou IPA-3 (inibidor alostérico da PAK 1 e 3). Para verificar a reconsolidação; no dia 1 os animais foram treinados no CFC; dia 2 sofreram reativação e imediatamente ou 3h após receberam as infusões; dia 3 foram testados no CFC. Para avaliar extinção: dia 1 os animais foram treinados no CFC; dia 2 e 3 foram treinados para extinção e imediatamente ou 3h após receberam as infusões; dia 4 foram testados no CFC. Para verificar reaquisição: dia 1 os animais foram treinados no CFC; dia 2, 3 e 4 treinados para extinção; dia 5 foram novamente treinados no CFC e imediatamente ou 3 h após receberam as infusões. Os resultados mostram que o bloqueio da PAK 1 e 3 em CA1 não prejudica a reconsolidação da memória aversiva. O bloqueio da PAK 1 e 3 em CA1 imediatamente após o primeiro treino de extinção retarda esse processo, mas não impede que a memória aversiva seja extinta. No entanto, a infusão do IPA-3 3h após o treino de extinção não afeta esse processo mnemônico. Quanto a reaquisição, o bloqueio da PAK 1 e 3 imediatamente, mas não 3 h, após o seu treino (dia 5) impede que essa memória seja fortalecida novamente. Assim, podemos sugerir que o bloqueio da PAK pode afetar os mecanismos moleculares subjacentes a extinção e reaquisição da memória de CFC, mas não tem nenhum efeito sobre os mecanismos relacionados com à reconsolidação. |