Respostas toxicológicas induzidas pela coexposição a diferentes formas cristalinas do nanomaterial dióxido de titânio (rutila e anatase) e cobre no mexilhão dourado Limnoperna fortunei.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nunes, Silvana Manske
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8165
Resumo: A ampla produção e consequente utilização de nanomateriais (NM) em diversas áreas e aplicações conduzem para a potencial liberação dos mesmos nos ambientes, principalmente aquático, colocando em risco a biota. O NM de dióxido de titânio (nTiO2) é um composto inorgânico usado na indústria para a fabricação de produtos variados e também tem sido utilizado com a finalidade de descontaminação ambiental, devido a sua capacidade de adsorver metais. Este NM pode existir como diferentes formas cristalinas (principalmente como anatase e rutila) que influenciam na sua aplicabilidade, toxicidade e provavelmente na sua capacidade de adsorção de metais. O cobre (Cu) é um metal de ocorrência natural, porém atividades antropogênicas podem aumentar a sua concentração no ambiente. Embora este metal seja essencial para muitas enzimas e proteinas, concentrações elevadas podem causar efeitos tóxicos aos organismos e consequentemente aos ecossistemas. Dificilmente um contaminante ocorre em forma isolada no ambiente, surgindo assim, a necessidade de se estudar os possíveis efeitos combinados dos mesmos. Como os NM são compostos emergentes, pouco se sabe sobre o efeito da coexposição com outros contaminantes mais conhecidos, como é o caso do Cu. Por esta razão, este trabalho teve como objetivo avaliar se a coexposição a diferentes formas cristalinas do nTiO2 (rutila e anatase) poderiam influenciar na toxicidade e bioacumulação do Cu no mexilhão dourado Limnoperna fortunei. Para alcançar estes objetivos os seguintes parâmetros foram analisados nas brânquias, glândula digestiva e músculo adutor: (1) quantificação de Cu, (2) determinação da atividade das enzimas glutationa-S-transferase (GST), superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e (3) avaliação dos níveis de peroxidação lipídica (LPO).