Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maas, Nathalia Matties |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10323
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Resumo: |
Objetivo: Rastrear a prevalência de Insegurança Alimentar e estudar os fatores associados em domicílios com crianças, mulheres e idosos na área rural do município de Rio Grande, RS. População alvo: Domicílios rurais com crianças até cinco anos de idade, mulheres em idade fértil e idosos. Delineamento: Estudo transversal. Desfecho: Insegurança Alimentar, medida pela resposta afirmativa de, ao menos, uma questão de uma versão reduzida da escala brasileira de insegurança alimentar (EBIA). Processo amostral: A amostragem foi de forma sistemática nos domicílios permanentemente habitados da área rural de Rio Grande. Todos os domicílios foram visitados e 4 a cada 5 foram entrevistados através de um pulo pré-definido. O tamanho amostral foi atingido por uma prevalência estimada de Insegurança Alimentar nessa população de 35%, nível de confiança de 95%, e erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. A esse valor foi acrescentado 10% para possíveis perdas e recusas, resultando 1.067 domicílios que seriam necessários para encontrar a prevalência de IA. Resultados: O estudo identificou prevalência de Insegurança Alimentar de 26% nos domicílios da área rural. Sendo, os mais atingidos, aqueles domicílios em que o chefe da família tinha uma idade inferior a 70 anos, com maior número de moradores, escolaridade inferior a quatro anos, sem criação de animais para venda ou consumo familiar, pertencentes ao menor quartil de renda e que recebiam benefícios do Programa Bolsa Família. Conclusão: Além do avanço das políticas públicas nos últimos anos é preciso uma reformulação das principais políticas de combate à fome a à pobreza, levando em conta o atual cenário brasileiro. Também é necessário que haja esforços entre as famílias e comunidades, para a prática de produção agrícola, como hortas e criação de animais para consumo familiar, troca entre famílias e feiras comunitárias nas principais localidades rurais. Os serviços de saúde pública dessas regiões podem contribuir com a educação nutricional dessas famílias, promovendo a alimentação saudável e a Segurança Alimentar e Nutricional. |