Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marques, Amanda Vicente |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/7560
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Resumo: |
O estudo das interações dos curcuminóides modificados com membranas biológicas é importante para compreender e viabilizar estas substâncias como candidatos a fármacos, ao se buscar informações sobre seu modo de ação bem como os efeitos de sua incorporação em sistemas carreadores lipídicos. Este trabalho apresenta três diferentes curcuminóides modificados (PPQ, CD2 e CD3) que foram estudados quanto às suas atividades biológicas assim como quanto às suas interações com membranas lipossomais. Suas interações com lipossomos de asolecitina de soja (ASO) foram caracterizadas através de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier, ressonância magnética nuclear, calorimetria de varredura diferencial e espectrofotometria de ultravioleta visível. A atividade antioxidante foi avaliada pelo teste de sequestro de radical ater DPPH, e os três curcuminóides modificados apresentaram caráter antioxidante. A atividade antitumoral foi monitorada via testes de viabilidade celular (MTT) em linhagens de glioma de rato (C6). A incorporação dos curcuminóides modificados em lipossomos reduziu em 35 % (PPQ), 23% (CD2) e 2% (CD3) a viabilidade celular de C6, quando comparado aos curcuminóides modificados livres. Assim, os curcuminóides modificados incorporados em lipossomos de ASO foram mais eficientes do que os na forma livre, no que diz respeito à sua atividade antitumoral. A investigação dos efeitos dos três curcuminóides modificados na dinâmica molecular de regiões específicas dos lipossomos de ASO, a partir das 13 técnicas instrumentais utilizadas, indicou que as três substâncias provocam o ordenamento da membrana, na seguinte ordem PPQ>CD2>CD3. Tal ordenamento pode influenciar as respostas observadas nos testes biológicos, visto que uma membrana mais ordenada dificulta a difusão de uma espécie reativa, e que uma célula tumoral costuma apresentar maior fluidez de membrana em relação a uma célula saudável. |