Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Di Gesu, Lucas Milano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/6511
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Resumo: |
Atualmente, o indivíduo está rodeado por inúmeros discursos sociais, e o trabalho literário é a maneira pela qual o escritor demonstra um ponto de vista. Essa característica define a literatura como uma ferramenta ideológica, negando sua existência como produção imparcial, característica que adiciona a qualquer produto literário um significado social. A ideologia do autor não é expressa somente através da narração, ela também é percebida pelo manejo com que ele/ela lida com os componentes estruturais do texto. Como qualquer prática social, o gênero literário é passível de mudanças em sua estrutura, acarretando novos significados. Levando em conta esse aspecto do discurso literário, esta dissertação irá observar no texto autobiográfico Bobbi Lee: Indian Rebel, de Lee Maracle, como a presença de traços oriundos da contação de estória altera a estrutura do texto autobiográfico, conforme definido por Philippe Lejeune, incorporando características do Künstlerroman. Junto a isso, serão observadas as ações da protagonista em busca de uma nova perspectiva que lhe possibilite definir-se como mulher indígena, em oposição ao comportamento de sua mãe e sua irmã Joyce. Através de sua trajetória pessoal, a protagonista mostra os esforços dos ameríndios para terem reconhecido seu lugar como sujeito político no Canadá. |