Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Salinas, Karelys Milagros Umbría |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/9611
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Resumo: |
Áreas estuarinas são afetadas por estaleiros, capazes de liberar metais traço que podem permanecer na sua fração potencialmente biodisponível (lábil) em função das mudanças das condições físico-químicas do ambiente. Esta fração representa um maior risco ecológico devido os metais nesta forma serem mais facilmente acumulados pelos organismos. O acúmulo excessivo dos metais, como o Cu, pode gerar efeitos deletérios. Nesse sentido, é importante quantificar a referida fração lábil e combinar estes resultados com os dados de possíveis efeitos em espécies-chave dos ecossistemas, a fim de estimar o possível risco ecológico. Consequentemente, no presente estudo foi determinada a fração lábil de Cr, Cu, Ni e V utilizando a técnica de Gradientes Difusivos de Fina Membrana (DGT; siglas em inglês) em águas estuarinas de áreas de estaleiros na costa sudeste e sul do Brasil, com condições físico-químicas variáveis. Adicionalmente foi realizada uma Avaliação de Risco Ecológico (ERA; siglas em inglês) do Cu integrando dados de exposição (técnica DGT e medidas de Cu dissolvido total na água) com dados ecotoxicológicos e com a derivação da Concentração Previsivelmente Sem Efeito (PNEC) de Cu para espécies aquáticas que ocorrem naturalmente na costa brasileira. As variações nas condições físico-químicas, especialmente salinidade influenciam nas concentrações lábeis dos metais determinadas. Apesar disto, foi possível observar uma relação direta destes metais e as atividades desenvolvidas em áreas de estaleiros como: a aplicação de tintas anti-incrustantes (Cr e Cu) e produtos derivados do petróleo (Ni e V), e a intensidade das atividades desenvolvidas. Adicionalmente, as concentrações lábeis de Cu ultrapassaram o valor de PNEC derivado, representando um alarmante risco ecológico, destacando as áreas de estaleiros como hotspots de metais traço. Finalmente, a aplicação da técnica DGT permitiu o desenvolvimento de uma avaliação de risco mais precisa, pelo qual a sua utilização deve ser considerada nas legislações futuras do Brasil. |