Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moura, Ana Carolina de Oliveira Salgueiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/9580
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Resumo: |
Nesta tese, estruturada em artigos, investigamos o escrever no espaço-contexto da Educação a Distância e no espaço-suporte das tecnologias digitais, nos quais o escrever é experienciado de maneira recorrente, como forma de comunicação e interação digital. Na Educação a Distância é possível a reinvenção de culturas de escrita e leitura e esse espaço educativo digital potencializa o escrever como compartilhamento de compreensões e aprendizagens. Buscamos a explicação científica dessa pesquisa a partir da cartografia de escreveres de professores-cursistas da Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (TIC-Edu), ofertada a distância pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) através da Universidade Aberta do Brasil (UAB). A cartografia foi opção metodológica escolhida para acompanhar os processos do escrever e do aprender que permite investigá-los, não como obra finalizada ou representação de algo pré-determinado, mas como ação. Cartografamos também nossa trajetória de pesquisadoras e nossa constituição como cartógrafas ao produzir os nós reflexivos: a observação implicada, a circularidade do fazer-conhecer, a objetividade entre parênteses, o explicar, o cartografar, a co-determinação e a enação. Os nós reflexivos são pontos de encontro e convergência das experiências, emoções e saberes que construímos enquanto pesquisadoras. A partir desses nós, compusemos a análise dos escreveres e produzimos os nós de compreensão "acontecimentos do escrever", "implicações do ler" e "co-determinações da escrita-leitura". Os nós de compreensão foram co-produzidos e enatuados a partir das nossas leituras e os escreveres dos professores-cursistas, e revelaram as multiplicidades do escrever, alguns limites e seus desdobramentos e embasamentos no ler. As cartografias produzidas na pesquisa permitiram que aprendêssemos de maneira enatuada, na produção de mundos, e nos déssemos conta das co-determinações entre quem pesquisa, quem nós somos e nos tornamos com a pesquisa, os sujeitos da pesquisa, os autores, as teorias e as emoções. Assim, produzimos como argumento, como tese, que o escrever enatuado co-determina os processos do dar-se-conta, da co-criação e da recursividade, os quais constituem o aprender. |