Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Collina, Évellin Keith da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8972
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Resumo: |
Ainda que o pescado consista em um recurso renovável, sua exploração deve ser gerida de modo adequado, processo complexo quando consideradas as incertezas dos aspectos ambientais, biológicos, econômicos e sociais a ele vinculados. Destarte, devido a essa natureza múltipla, faz-se necessária a integração dos diversos setores da sociedade envolvidos, impulsionando a legitimação de uma conduta mais zelosa no tocante ao trato desse recurso. Nesse contexto, uma maneira de incluir o mercado e o consumidor na gestão da pesca consiste nos programas de rotulagem ambiental. Sendo assim, à luz de escassa literatura dedicada ao tema, buscou-se responder a pergunta: se bem empregada, a rotulagem pode auxiliar no alcance da sustentabilidade da atividade pesqueira? Para isso, no presente trabalho, utilizou-se um estudo de caso – a pesca do camarão-rosa com enfoque em uma associação de pescadores, denominada Associação de Pescadores da Vila São Miguel (APESMI), situada em uma zona estuarina do extremo sul brasileiro. Essa pesca é importante fonte de renda para milhares de famílias de pescadores artesanais. O risco de declínio do estoque é presente e o valor recebido na venda do pescado é relativamente baixo. Sendo assim, por meio de entrevistas e revisão bibliográfica, analisou-se os métodos utilizados nos programas de rotulagem ambiental pesqueira internacional mais difundidos, identificando obstáculos, inadequações e potencialidades de implementação da rotulagem ambiental para essa comunidade. Por fim, observou-se que uma boa alternativa seria uma nova lógica na rotulagem ambiental pesqueira mais adequada aos interesses e aspirações das comunidades pesqueiras artesanais, endossando o capital social de uma dada localidade, através da criação de um selo consolidado por meio de uma parceria entre pescadores, academia, mercado e sociedade. |