E se amanhã o medo não souber dançar sozinho: hospitalidade, hibridismo e cosmopolitismo nos livros e se amanhã o medo e o céu não sabe dançar sozinho, de Ondjaki

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Guilherme Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/9190
Resumo: O objetivo central desta dissertação é o estudo de dois livros de contos do escritor angolano Ondjaki, E se amanhã o medo (2010) e O céu não sabe dançar sozinho (2014). Para tanto, retomamos as teorias de Jacques Derrida, Homi K. Bhabha e Nestor García Canclini a respeito da hospitalidade, do hibridismo e do cosmopolitismo, além das investigações acerca da ligação entre história e memória em Susan Buck- Morss e Walter Benjamin. Nossa hipótese é de que a obra ondjakiana é movida por tais conceitos, sendo possível constatar em suas narrativas curtas um lugar privilegiado para problemas como a alteridade, o estrangeiro, a fronteira, o animal, o estranhamento e a solidariedade, entre outras. A leitura em particular do conto “A velha”, na qual se detém o terceiro capítulo, permite observar os modos pelos quais o escritor luandense tensiona a ideia de uma história nacional oficial, sugerindo em seu lugar uma história que leve em conta o comum, a diferença e o descontínuo.