Ação fotodinâmica de Amidas Graxas Sintéticas em Células de Melanoma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mirco, Cíntia Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8188
Resumo: Substâncias fotossensíveis tem sido alvo de diversos estudos numa aplicação conhecida como ação fotodinâmica. É sabido que compostos que apresentam em sua estrutura molecular anéis aromáticos, tem a capacidade de absorção de determinada faixa de radiação, logo novas moléculas que compartilhem desta estrutura, tem sido investigadas quanto a sua aplicabilidade na ação fotodinâmica (AF). Neste sentido, compostos como as amidas graxas sintéticas compartilham desta estrutura devem ser considerados e já tem sido alvo de estudo por nosso grupo de pesquisa. Descritas na literatura como uma classe de lipídeos biologicamente ativos, as amidas graxas são importantes ferramentas para o conhecimento de processos celulares envolvidos no desenvolvimento da patologia câncer. Apesar dos efeitos das amidas graxas terem sido verificados em vários modelos celulares, são raros os estudos ligados a sua aplicabilidade na AF. Esta ausência de dados científicos ainda é mais marcante quando consideramos o efeito de amidas graxas sintéticas. Assim o presente trabalho comparou o efeito de duas novas amidas graxas sintéticas, oleilbenzilamida (OBA) e ricinoleilbenzilamida (RIBA), na diminuição do número de células viáveis em células de melanoma B16F10. Neste estudo também foram investigados possíveis efeitos produzidos pela AF da OBA com a radiação ultravioleta B (OBA+UVB), avaliando o envolvimento de estresse oxidativoe dano de DNA. Por fim, com o intuito de comparar a sensibilidade à AF entre células tumorais e não tumorais, células de uma linhagem de melanócitos - melan-A foram expostas a este tratamento e avaliada a viabilidade celular. Nossos resultados demonstraram para a linhagem B16F10 que a amida OBA mostrou uma maior diminuição no número de células viáveis quando comparada com a amida RIBA. Este resultado foi decisivo para a escolha da amida OBA para os posteriores experimentos. Foi demonstrado que OBA diminui o número de células viáveis de forma tempo e concentração dependente e que este efeito foi acentuado quando houve a associação OBA+UVB. Analisando a AF desta associação foi demonstrado que o estresse oxidativo não está envolvido na diminuição da viabilidade celular e permitiu sugerir ser o dano de DNAo processo envolvido nesta sensibilidade. Porfim, foi demonstrado que a linhagem não tumoral foi sensível ao tratamento de AF, no entanto, a linhagem tumoral apresentou maior sensibilidade a este tratamento.